“Aqui não é um local para as pessoas ficarem fitness. Mais do que isso, o Galpão oferece saúde e diversão”, reflete Leandro Sampaulo, dono do local que começou com um grupo de capoeira e hoje oferece mais de 30 modalidades de treinamento.

Quando decidimos que o blog iria ao ar, pensamos logo que, acima de tudo, deveria ter um texto contando um pouco dos 18 anos de história do Galpão.

Afinal, é assim que mostraremos o que faz de lá, um lugar especial, diferente de qualquer outro e que tem tudo junto e misturado.

De Galpão da Capoeira para GALPÃO

Tudo começou com uma paixão que dura até hoje: a Capoeira.

Aos 19 anos, Leandro Sampaulo, fazia faculdade de Direito, estagiava de terno e gravata e saía das audiências no fórum pronto para colocar a calça de capoeira, ficar descalço e se virar nos 30 para dar aulas de capoeira em 12 lugares diferentes.

O Direito era a obrigação, mas sempre teve a ginga como, de fato, o trabalho que amava.
“Ninguém entendia isso, mas com o crescimento decidi montar meu espaço”, disse.

Foi aí que começou uma história de pouca verba, porque não havia dinheiro suficiente para um primeiro investimento alto, bastante esperança, fé e muita competência.

Apesar de alguns obstáculos no caminho, tudo deu certo no final.

Na primeira tentativa de montar o Galpão da Capoeira, dois dias antes de inaugurar, depois de todo mundo trabalhar junto na construção do local, o terreno que estava alugado a eles foi vendido e tiveram que sair de lá às pressas. Sem nem mesmo fazer uma roda oficial para todos jogarem.

Foi só o primeiro desafio.

Logo após, na segunda tentativa, conseguiu investir com dinheiro contado no primeiro Galpão da Capoeira oficial.

Para ser mantido, precisava ter 15, 30 e 50 alunos nos primeiros meses para a conta bater. Só assim não precisaria fechar. E o mais legal de tudo é que deu certo.

Foram quase 400 alunos em dois anos só de capoeira. EITA! Era um sucesso, até que cresceu tanto que não comportava mais todo mundo.

Com idas e vindas, lugares diferentes, novos desafios e vontade de ir além, Leandro conseguiu, há 18 anos, montar o GALPÃO que treinamos hoje, na esquina da rua Serra de Botucatu com a rua Vilela.

Bem no meio do Tatuapé, com circo, capoeira, lutas, danças e tudo da forma que imaginava.

É… Desde aquele ano tudo mudou muito, mas uma coisa ficou: a essência.

GALPÃO é local de saúde, diversão e superação.

O Galpão não é uma academia. O Galpão é o Galpão. Lugar que as pessoas frequentam para se divertir, independente do físico, da idade, opção sexual ou classe social.

Apaixonado também por esportes como surf e skate, Leandro afirma sempre que pode: “Eu não gosto dessa coisa de fitness por estética. Gosto de estar saudável e de poder brincar com os meus filhos gêmeos”.

E agora, convidamos todos para refletir: será que vale mais a pena ficar bonito (a) ou ser saudável? Claro que a resposta é um conjunto dos dois, mas quer saber? Acredite, a saúde é um dos nossos bens mais preciosos, e quando praticamos uma atividade que nos de prazer o corpo bonito é consequência.

Um dia ainda contaremos todas as histórias de superação deste lugar aqui, desde alunos que lutaram para vencer doenças, até outros que treinaram e conquistaram, por exemplo, uma vaga no circo mais famoso do mundo: o Cirque du Soleil.

O Leandro foi o criador deste projeto que a gente tanto ama, mas não chegou até aqui sozinho, escolhendo ótimos profissionais em cada modalidade, priorizando sempre o carácter.

“Se mover para as coisas acontecerem”disse Leandro, se moveu, fez acontecer, e muitas pessoas se juntaram a ele na missão de tornar o Galpão muito mais do que um lugar para treinar (muitas pessoas mesmo – obrigado a todas).

É um lugar para se superar, ser feliz, fazer amizade, se misturar e VIVER.

Esta é a nossa casa. Este é o Galpão.

Venha fazer parte dessa família.